Pr. José Vidigal Queirós
1.
INTRODUÇÃO
2.
OS DESAFIOS DO DEVER
John
Gardner afirma que “uma grande civilização
é um drama
vivido na mente
de um povo .
É uma visão compartilhada; são normas , expectativas e propósitos
compartilhados”.[1]
Uma equipe é mais que simplesmente
um grupo .
Equipe é um
grupo que
age com consenso e uniformidade.
Os seguintes requisitos
são fundamentais
para a formação
de uma equipe : a) abnegação pessoal ;
b) espírito de solidariedade ;
c) visão
compartilhada por todos ;
d) compromisso
moral individual .
De todos estes ,
o compromisso , mais
que fundamental ,
é um requisito
indispensável . Ele
consiste numa aliança
formalizada com o grupo
pelo comprometimento individual
diante de todos .
3.
OS DESAFIOS DO RELACIONAMENTO
3.1.
Desafio N° 1 –
Exercer autoridade com dignidade e
respeito
3.1.1. Conceito de Autoridade
3.1.2. Legitimação da Autoridade
A autoridade de um líder é direito
concedido por deliberação
expressa pela
vontade livre
dos liderados. Ao direito
outorgado ao líder
corresponde o dever de submissão
e respeito por
parte dos liderados.
O exercício da autoridade é
legitimado não somente
pelo princípio
do direito concedido por
deliberação expressa
dos liderados mas também pelas seguintes
qualidades do líder :
integridade moral ,
equilíbrio emocional , apoio
espiritual aos liderados, ser proativo e motivador; e delegar responsabilidades e cobrar resultados .
3.2. Desafio N° 2 – Enfrentar problemas
e lidar sabiamente com
a oposição
3.2.1. Opções diante
dos problemas
a) Desprezar o problema
– talvez o problema desapareça e nada
seja dito ou
feito .
b) Atacar o problema impiedosamente – esta é a opção de que o vencedor leva
tudo . Sempre
há um vencedor e um
perdedor. É tudo ou
nada . O líder
prevalece ou ele
cai.
c) Capitular – isto
significa dar-se por vencido. “Eu consinto com
o pedido e atendo às exigências . Dou a eles
o que eles
querem”.
d) Enfrentar – enfrentar é encarar frente a frente . Existem diversas formas
de enfrentar , mas
duas delas são destacadas: enfrentar para formar e enfrentar
de modo sumário .
A primeira consiste em
oferecer ao indivíduo
uma avaliação de seu desempenho , permitindo assim
que faça o necessário
para melhorar seu
trabalho . A segunda
traz a idéia de resolução
final : “Roberto, a partir
de 1° de maio você
não trabalha
mais para
esta organização ”. “Lúcia, você não mais continuará nesta equipe .
Está despedida ”.
3.2.2. Estratégias do Oponente
(Ne 6.1-14)
a) Intrigas (vv. 1-4) – ações
que suscitam manifestações
de insatisfação nos
liderados sob influência
de um rival
frustrado em sua
tentativa de satisfazer seus interesses
ou fazer prevalecer suas idéias .
b) Insinuações (vv.
5-9) – declarações fortes
que levantam suspeitas
sobre as intenções
e/ou o caráter
do líder . Normalmente
surgem em tom
de acusação .
c) Intimidação (vv.
10-14) – ocorre normalmente por meio de ameaças ou argumentos que
buscam convencer do fracasso
inevitável e da incompetência
do líder . O objetivo
principal do oponente
aqui é a humilhação
do líder .
3.2.3. Procedimentos
a) No caso de intrigas , manter firmeza , hombridade e lealdade aos ideais
do empreendimento , concentrando as atenções nas prioridades
da missão .
b) No caso de
insinuações , o caminho é a negação
aberta , expressa
com todo
o vigor da segurança interior esforçando-se para
demonstrar a maldade
das acusações e as conseqüências fatais ao empreendimento
e sua missão .
c) No caso de
intimidação , a precaução
é indispensável . Isto
implica numa reorganização e “armamento ”. É necessário manter postura firme e conduta
exemplar .
d) Em todos os casos , a oração é indispensável .
4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
[1]
HABECKER, Eugene B. Redescobrindo a alma da liderança, p. 22.
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