TEXTO: Sl 51.1-19
Introdução
O rei Davi foi um homem
extraordinário. Era um homem sobre quem Deus fez repousar o Seu Espírito. As
Escrituras o descrevem como um homem segundo o coração de Deus. Devemos a ele a
autoria da maior parte dos salmos da Bíblia. Ele foi um poeta e músico
apaixonado pelo louvor a Deus. Mas, lamentavelmente, houve um dia em que ele
cometeu um pecado hediondo, um dos mais infames, que somente os homens mais
desprezíveis atrevem-se a cometer: o rapto de uma mulher casada, Bat-Seba (em
hebraico significa “filha de um juramento”), a qual, inescrupulosamente, estuprou
e, para apoderar-se dela definitivamente, planejou e realizou, de forma
traiçoeira, vergonhosa e covarde, a morte de Urias (seu nome, em hebraico, significa “Deus
é minha luz”), esposo de Bat-Seba, um dos mais bravos e fiéis guerreiros do
exército de Israel.
Esmagado pelo sentimento de
culpa, Davi escreveu o Salmo 51, implorando o perdão de Deus. Isto nos leva a
crer que qualquer filho de Deus está sujeito a uma queda brutal, mas, caso se
arrependa verdadeiramente, pode alcançar o perdão divino. Perdão é o ato gracioso divino pelo qual Deus se recusa a executar o
juízo de condenação sobre um pecador arrependido. Perdão é o ato da bondade
divina pelo qual Deus, somente por sua infinita misericórdia, poupa o mais miserável
de todos os pecadores de sua justa condenação. O arrependimento é o recurso
mais valioso do qual o pior dos pecadores dispõe para alcançar o perdão de
Deus. Quando em nós se manifesta um arrependimento legítimo, adotamos três atitudes,
como segue.
A gravidade
do nosso pecado é expressa de duas formas. Em primeiro lugar, o pecado é uma
atitude de agressão a Deus – “Pequei
contra ti, contra ti somente...” (v. 4). Não importa o que seja, o mal que
fazemos a alguém agride a santidade divina, pois todo ser humano é portador da
imagem do seu Criador.
Primeira atitude: reconhecemos a gravidade do nosso pecado
Em segundo
lugar, o pecado, ainda que o consideremos inofensivo, é – e sempre haverá de ser
– fruto pernicioso da maldade humana – “...
fiz o que é mau perante os teus olhos...” (v. 4-5). Lamentavelmente, somos
pessoas más. Jesus disse: “Ninguém é bom,
senão um, que é Deus” (Mc 10.18).
Segunda atitude: apelamos com ansiedade
pela misericórdia de Deus
“Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias” (v. 1). Somente a misericórdia de Deus pode trazer alívio para a alma esmagada pelo sentimento de culpa. “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (v. 3). O remorso é um peso esmagador da alma culpada que rouba a paz e atormenta a consciência. Portanto, nada além da misericórdia de Deus nos move à busca do perdão.
“Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias” (v. 1). Somente a misericórdia de Deus pode trazer alívio para a alma esmagada pelo sentimento de culpa. “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (v. 3). O remorso é um peso esmagador da alma culpada que rouba a paz e atormenta a consciência. Portanto, nada além da misericórdia de Deus nos move à busca do perdão.
A
misericórdia de Deus livra a alma da sentença do juízo divino – “... serás tido por justo no teu falar e
puro no teu julgar” (v. 4). Quando somos alcançados pela graça de Deus,
nosso Pai amoroso, nada além do mais profundo alívio espiritual inunda nossa
alma, removendo de nós a dor da consciência. Perdão, mais do que alívio, é consolo,
é refrigério para alma.
Terceira atitude: acreditamos no poder
transformador de Deus.
Enquanto o pecado corrompe o caráter, corrói a alma e esmaga a consciência, a sublime graça e o maravilhoso perdão divino têm efeito restaurador, renovando o interior do homem – “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável” (v. 10). Mais que isso, o poder transformador divino restaura a alegria do espírito deprimido – “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste” (v. 8) – “Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário” (v. 12). Finalmente, o poder transformador de Deus nos oferece a oportunidade de uma compensação, a de servirmos a Deus com dedicação – “Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterão a ti” (v. 13).
Enquanto o pecado corrompe o caráter, corrói a alma e esmaga a consciência, a sublime graça e o maravilhoso perdão divino têm efeito restaurador, renovando o interior do homem – “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável” (v. 10). Mais que isso, o poder transformador divino restaura a alegria do espírito deprimido – “Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste” (v. 8) – “Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário” (v. 12). Finalmente, o poder transformador de Deus nos oferece a oportunidade de uma compensação, a de servirmos a Deus com dedicação – “Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterão a ti” (v. 13).
Conclusão
Não nos iludamos, o pecado é
produto da maldade humana que agride a santidade de Deus. Quão triste e
horrível é viver com o peso esmagador de uma consciência culpada. Não importa
quão graves tenham sido os nossos atos e quão destruidores os danos que eles
causaram, há para todos nós a maravilhosa esperança do perdão. Nada, além do
perdão divino, pode eliminar os efeitos que o pecado produz na alma humana.
Somente o perdão, como ato da bondade divina, pode trazer alívio para a alma
esmagada pela culpa, renovando o interior do homem e reconduzindo-o ao serviço
a Deus. Arrepende-te, agora! Corre para o altar de Deus! Chora a miséria dos
teus pecados e, pela mediação de Jesus, Deus enxugará dos teus olhos toda
lágrima, pois ele exclamou aos arrependidos: “Bem-Aventurados os que choram, porque eles serão consolados” (Mt
5. 4). A graça do Senhor Jesus seja
contigo.
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